Depois de 72 horas, chegou ao fim a rebelião no presídio Urso Branco, em Porto Velho, em Rondônia. Ao contrário das informações divulgadas pelos detentos, não há mortos nem feridos dentro da penitenciária.
O anúncio do acordo com as autoridades de segurança do estado foi feito pelos próprios presos, que estenderam uma faixa do alto de uma caixa d´água com a inscrição: 'Fim da rebelião, sem mortes e sem feridos, sempre na graça de Deus'.
No mesmo local, em abril de 2004, em outra rebelião, eles exibiram as cabeças de cinco colegas de cela assassinados.
O acordo para a rendição foi o retorno ao presídio do bandido conhecido como Birrinha, um dos líderes da facção criminosa que comanda a penitenciária. Birrinha havia sido transferido para o presídio de Nova Mamoré, em Vila Noca, a 300 quilômetros de Porto Velho, por determinação da Justiça.
O governo do estado não aceitou a outra exigência feita pelos presos, que queria o afastamento do promotor de Justiça Amadeu Sikorski Filho, da Vara de Execuções Penais de Porto Velho. Foi Sikorski quem pediu à Justiça a transferência de Birrinha para Vila Nova, onde o bandido estava preso sob o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), no qual o detento não tem qualquer contato com outros presos.
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