A rebelião de presos no Complexo Penitenciário do Estado, em Salvador (BA), terminou por volta de 19h desta quarta-feira (1º). A informação foi confirmada pela Secretaria de Justiça da Bahia.
O motim teve início no domingo (29), quando sete pessoas foram feitas reféns pelos detentos. Duas foram liberadas no mesmo dia e cinco foram libertadas nesta quarta, depois de uma negociação que durou mais de 72 horas.
A rebelião entrou no quarto dia nesta quarta-feira. Além dos reféns, cerca de 150 pessoas que foram visitar os presos no fim de semana estavam dentro da unidade, segundo o governo estadual. O fornecimento de água à unidade foi cortado e a comida que alimentava as pessoas foram levadas pelos próprios parentes dos presos.
O resultado da negociação com os representantes dos presos não foi divulgada. Antes, os amotinados pediam a transferência de 51 detentos que estão no Regime Disciplinar Especial, mas mudaram as reivindicações para que apenas dois sejam beneficiados. Eles fazem parte da quadrilha de um dos mais perigosos traficantes de drogas de Salvador, que está foragido.
O Sindicato dos Servidores Penitenciários divulgou nota condenando os comandos de presos na Bahia. Segundo a entidade, esses grupos lideram atos de violência dentro do complexo penitenciário.
Na terça, uma comissão de mulheres foi até o Ministério Público Estadual pedir aos promotores uma solução imediata para o caso. Elas também reclamaram de superlotação nos presídios. O procurador-geral da Bahia, Lidivaldo Brito, recebeu o grupo.
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