Em reunião com o procurador-geral dos Estados Unidos, Alberto Gonzales, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, acertou a ampliação dos acordos de extradição entre os dois países, incluindo novos crimes como terrorismo e lavagem de dinheiro. Ficou acertado ainda que os ministros da Justiça do Brasil e dos Estados Unidos farão reuniões semestrais nos dois países para acompanhar de perto o andamento dos pedidos de cooperação. O Brasil tem recorrido com freqüência aos pedidos de cooperação às autoridades americanas em busca de informações complementares às grandes operações contra crimes financeiros realizadas pela Polícia Federal.
Na reunião, o diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, fez uma longa explanação das medidas preventivas que o Brasil tem tomado contra práticas terroristas. Lacerda mencionou a criação de um sofisticado centro de inteligência em Foz do Iguaçu, região da tríplice fronteira, e outras medidas adicionais de vigilância na região. Thomaz Bastos reafirmou a posição brasileira de que não há indícios de presença de terroristas no país.
- Temos mecanismos para detectar qualquer mudança na tríplice fronteira. Fazemos acompanhamento permanente da situação. Se houver qualquer mudança para pior, se acender o sinal amarelo, temos condições de atuar - disse Bastos em entrevista ao lado de Gonzalez.
No encontro, Bastos e Gonzales conversaram também sobre combate à pirataria e crimes na internet. O procurador-geral americano reconheceu o empenho do Brasil:
- Temos debatido o árduo e itenso trabalho do Brasil no combate a crimes cibernéticos e violação da propriedade intelectual - disse Gonzales.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião