Em reunião com o procurador-geral dos Estados Unidos, Alberto Gonzales, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, acertou a ampliação dos acordos de extradição entre os dois países, incluindo novos crimes como terrorismo e lavagem de dinheiro. Ficou acertado ainda que os ministros da Justiça do Brasil e dos Estados Unidos farão reuniões semestrais nos dois países para acompanhar de perto o andamento dos pedidos de cooperação. O Brasil tem recorrido com freqüência aos pedidos de cooperação às autoridades americanas em busca de informações complementares às grandes operações contra crimes financeiros realizadas pela Polícia Federal.
Na reunião, o diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, fez uma longa explanação das medidas preventivas que o Brasil tem tomado contra práticas terroristas. Lacerda mencionou a criação de um sofisticado centro de inteligência em Foz do Iguaçu, região da tríplice fronteira, e outras medidas adicionais de vigilância na região. Thomaz Bastos reafirmou a posição brasileira de que não há indícios de presença de terroristas no país.
- Temos mecanismos para detectar qualquer mudança na tríplice fronteira. Fazemos acompanhamento permanente da situação. Se houver qualquer mudança para pior, se acender o sinal amarelo, temos condições de atuar - disse Bastos em entrevista ao lado de Gonzalez.
No encontro, Bastos e Gonzales conversaram também sobre combate à pirataria e crimes na internet. O procurador-geral americano reconheceu o empenho do Brasil:
- Temos debatido o árduo e itenso trabalho do Brasil no combate a crimes cibernéticos e violação da propriedade intelectual - disse Gonzales.
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