O Paraná TV 2ª Edição noticiou na noite de sábado (4) a denúncia de uma testemunha que trabalhou na Receita Estadual. No depoimento, o homem falava que “a delegacia era um balcão de negócios”, onde os empresários e auditores se encontravam para acertar as propinas.
Os auditores, por sua vez, avisavam os empresários com antecedência sobre os dias das fiscalizações usando o código “hoje vai ter um futebolzinho”. Os empresários então sabiam que haveria fiscalização e evitavam ou desviavam do itinerário com a carga.
Segundo o promotor Jorge Barreto da Costa, o depoimento bate com os relatos de delação premiada: “Muito provavelmente a ideia de avisar antecipadamente é regra do grupo criminoso”, disse à reportagem do Paraná TV.
A testemunha também contou que os colegas de trabalho que desaprovavam ou denunciavam as negociatas eram intimidados e ameaçados. Um deles, contou, foi cercado dentro da delegacia e quase apanhou. A ameaça: “Você está denunciando? Continue que você vai ver o que vai acontecer”.
O Ministério Público disse que vai investigar as denúncias. Desde o início da das investigações da Gaeco na Operação Publicano a Receita Estadual afastou 42 auditores.
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