O anúncio de que a Polícia Federal vai atuar no combate ao caixa 2 nas eleições do ano que vem colocou em lados opostos o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o presidente do PMDB, Michel Temer.
Temer classificou a decisão de monitorar as campanhas como 'desastrosa' e 'ilegal' e disse que a fiscalização é uma função exclusiva da Justiça Eleitoral.
Nesta sexta-feira, Thomaz Bastos respondeu às críticas reafirmando, por meio de uma carta, que a PF investigará e ajudará a punir políticos e partidos que usarem os agora rebatizados recursos não contabilizados de campanha.
Na carta, o ministro diz que o combate ao caixa 2 é um caminho para a responsabilidade dos agentes públicos. 'Esse ideal (...) impõe que nenhum partido ou classe profissional se sinta acima ou fora da lei que todos devem obedecer'. E continua: 'A sociedade brasileira vê com desconfiança a defesa de privilégios injustificáveis e não admite hipótese de que condutas ilícitas permaneçam sem conseqüências'.
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