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Um vigia que trabalhava no prédio da Justiça Federal na Avenida Paulista foi morto num atentado na madrugada deste sábado. A polícia acredita que os criminosos teriam se passado por entregadores de jornal. Francisco de Assis Tavares, de 43 anos, foi atingido por tiros quando se aproximou da porta para atender os supostos entregadores. Os pedaços de vidro da porta ficaram espalhados por todo o local.

De acordo com a delegada Elizabeth Sato, dois pacotes com jornais amarrados foram abandonados na porta do prédio. Os dois pacotes serviriam como simulação da entrega do Diário Oficial. Por causa da cilada, a hipótese de assalto foi descartada. A polícia investiga se o vigilante foi mais uma vítima dos ataques atribuídos a uma facção criminosa.

No momento do crime, outros dois vigilantes estavam de plantão. Eles faziam uma ronda pelo prédio, que está em obras. Dois moradores de rua viram a ação dos criminosos. Eles foram ouvidos pela polícia, mas não souberam dizer se o crime foi cometido por homens ou mulheres. Duas pessoas participaram do assassinato.

Neste sábado, foi enterrado no cemitério do Horto Florestal, na zona norte de São Paulo, o agente penitenciário Paulo Gilberto de Araújo. Ele foi morto nesta sexta-feira, no portão de casa. Foi a sexta morte de um funcionário do sistema prisional em 10 dias. Essas mortes teriam sido ordenadas pela facção criminosa que comandou os ataques e rebeliões de maio.

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