O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu nesta segunda-feira (16) arquivar um pedido de investigação contra o deputado estadual Bernardo Ribas Carli (PSDB).
A solicitação de arquivamento foi feita pelo próprio Ministério Público e acolhida por unanimidade entre os desembargadores do Órgão Especial do TJ.
A promotoria estava apurando o uso de verba de gabinete para o pagamento de assessoria jurídica na defesa em ações eleitorais. O parlamentar teria alegado que, por estar relacionado ao mandato, acreditou que poderia usar o dinheiro para tal fim e propôs devolver o valor, com correção.
“Não vejo como votar em sentido contrário ao pedido do Ministério Público”, declarou o relator do caso, desembargador Ruy Cunha Sobrinho.
Funcionária fantasma
Outra ação que estava na pauta de julgamento do Órgão Especial nesta segunda-feira tratava da admissibilidade de procedimento criminal contra o deputado estadual pastor Edson Praczyk (PRB). Um pedido de vista de um dos desembargadores, porém, adiou a votação, que só deve ocorrer na próxima sessão do colegiado, daqui a 15 dias. A relatora do caso é a desembargadora Sônia Regina de Castro.
A proposta de ação penal contra Praczyk foi feita pelo Ministério Público, que acusa o parlamentar de manter uma funcionária fantasma em seu gabinete na Assembleia Legislativa, entre 2001 e 2005. De acordo com a investigação, uma funcionária seria responsável por gerir as contas bancárias dos supostos fantasmas. Esses servidores seriam pessoas ligadas a Igreja Universal, da qual Praczyk é pastor.
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