A empregada doméstica Angélica Aparecida de Souza, de 18 anos, teve pedido de liberdade negado nesta terça-feira pela 23ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo e permanece presa no 'cadeião' de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, onde está há mais de 120 dias (desde novembro do ano passado). Angélica é acusada de ter roubado um pote de manteiga de um mercado na zona leste da capital. O valor do produto é de R$ 3,10.

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Seu advogado, Nilton José de Paula Trindade, também entrou com pedidos de liberdade provisória no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

Segundo o advogado de Angélica, não há razão para sua cliente estar presa, porque o crime foi de furto e poderia ser compensado com penas alternativas.

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- Ela estava desesperada no momento do furto, mora com seu filho de dois anos e a mãe doente. Estava desempregada e passa fome - afirmou Trindade.

A seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criticou a prisão de Angélica e acionou a Comissão de Direitos Humanos da instituição para analisar novas medidas que possam ser tomadas em favor da ré.