Após um mês sem atualizações públicas sobre processos julgados, o site do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) deve voltar a ser alimentado com informações em breve. O órgão ainda não tem previsão de quando a área da página oficial do órgão será reativada, mas diz que nas próximas semanas fará uma definição sobre como vai funcionar a área que antes era chamada de "informações dos julgados".
Conforme informações da assessoria de imprensa do TJ-PR, os dados sobre julgados pararam de ser atualizados porque não há ninguém que possa realizar o serviço. Isso ocorre, de acordo com o órgão, porque há uma troca de membros da equipe de comunicação em curso desde que o presidente Clayton Camargo tomou posse, no último dia 1º de feveiro.
Ainda segundo a assessoria, haverá uma mudança no site para que o conteúdo seja reorganizado e melhor dividido dentro da estrutura da página. O campo "informações dos julgados" deve ter o nome modificado. Além disso, o local para a pesquisa dessas informações deve sair da capa e ficar em um local menos visível do site.
O TJ-PR nega que a ação tem o objetivo de omitir as informações do site. A informação repassada é de que a transição de equipe envolve também uma readequação no site. A definição sobre como fica o novo formato não tem um dia específico para ser concluída, mas está prevista para os próximos dias.
Polêmica
O órgão também negou que a decisão de tirar o campo do site tenha ligação com as críticas que o presidente do TJ-PR fez publicamente à imprensa em entrevista concedida em janeiro à revista Novos Rumos, da Associação dos Magistrados do Paraná antes de Camargo assumir o cargo. Na entrevista, o presidente diz que a imprensa "está sempre cobrando e não apresenta sugestões". "Não admitirei que alguém venha no TJ e nos critique. Aqui é nossa casa e devemos ser respeitados", disse o presidente na entrevista.
Inelegibilidade de Caiado embaralha ainda mais a disputa pela presidência em 2026
Oposição e juristas questionam prisão de Braga Netto sem indícios atuais de obstrução
Lula diz que Braga Netto tem direito à presunção de inocência que ele não teve
Como fica a última praia deserta de Balneário Camboriú após leilão da Caixa
Deixe sua opinião