Iaras, a 282 km da capital, é a segunda cidade a ter os celulares de todos os habitantes bloqueados. Desde sábado, dia 20, os aparelhos estão mudos. A medida deveria afetar somente os detentos da penitenciária, que fica a 2 km da região central do município.

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- Ainda não houve reclamação formal, mas as pessoas estão conscientes de que a medida é para o bem delas - disse o prefeito de Iaras, Paulo Sérgio de Moraes.

Em Presidente Venceslau (620 km de São Paulo), o prefeito Ângelo César Malacrida, afirmou que entrará na Justiça contra o bloqueio dos celulares. Os habitantes da cidade também foram prejudicados pela decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que determinou a suspensão do sinal de celular para as unidades prisionais de seis municípios paulistas. O Departamento Jurídico da Prefeitura de Presidente Venceslau está analisando o caso.

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A prefeitura de Avaré, a 282 km da capital, informou que, em sua região central, os celulares continuam mudos. Em Araraquara, os moradores da periferia, e mais próximos ao presídio, permanecem com os celulares sem serviço.

Em São Vicente, no litoral do estado, a coordenadora do Procon, Roseli Andreassa, informou que as reclamações não serão aceitas por se tratar de uma decisão da Justiça. As pessoas residentes na região do bairro Humaitá só podem usar telefones fixos e orelhões.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) não confirma se a medida surtiu o efeito esperado: deixar os presos incomunicáveis.

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