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O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, fez nesta quinta-feira (8) uma defesa ao projeto hidrelétrico brasileiro e criticou o governo Fernando Henrique Cardoso pela falta de investimentos no setor, o que teria, segundo ele, causado o maior apagão da história do País. De acordo com Tolmasquim, faltou planejamento e construção de usinas, o que abortou o crescimento do País e prejudicou a oferta de energia.

"Não deixaremos a população brasileira passar pelo aperto que passou no passado", afirmou durante debate "Usina Hidrelétrica de Belo Monte", realizado no auditório da Rede Vida. O encontro é organizado pela Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Comissão para Amazônia com apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O presidente da EPE enfatizou que 86% da geração de energia brasileira é renovável, pois é proveniente de hidrelétricas, que não poluem como outras formas de originar energia. "O brasileiro tem direito a energia e energia de boa qualidade", disse.

Ele lembrou que, no passado, "de forma irracional", o Brasil parou de construir usinas hidrelétricas e passou a focar a geração elétrica em termoelétricas. Isso, de acordo com Tolmasquim, com a utilização até agora de apenas um terço do potencial nacional hidrelétrico. "O que propusemos foi resgatar a matriz energética brasileira", disse, citando como exemplos as usinas do Rio Madeira e, agora, a de Belo Monte. Nos dois casos, segundo o presidente da EPE, além da geração de energia de qualidade, há o benefício para a população local e o desenvolvimento da região.

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