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Pelo menos 41 suspeitos de terem participado da onda de ataques em São Paulo já foram presos pela polícia. Só entre quarta e quinta-feira, mais oito acusados de ligação com uma facção criminosa foram presos na Grande São Paulo, no Litoral e no Interior do estado. Durante as prisões, um suspeito foi morto durante uma suposta troca de tiros com a Polícia Civil.

Edmar Barbosa dos Santos, de 35 anos, morreu em frente à sua casa, na Praia Grande. Ele é acusado de ordenar ataques na região de Taboão da Serra e na Zona Sul da Capital. Policiais de Taboão investigavam o suspeito, conhecido como 'Índio Coban', há cerca de dois meses. Ele estava foragido da Justiça. A mulher dele, Divanise Dias, foi presa em flagrante.

A gravação de conversas telefônicas de Edmar levou a polícia a outras quatro pessoas, que teriam ligações com os ataques da última segunda-feira. Elas tiveram a prisão temporária decretada nesta quinta. Um dos detidos, Ciro Amaro Correia, de 33 anos, foi preso no momento em que deixava o CDP de Franco da Rocha, beneficiado pelo indulto do Dia dos Pais.

Os policias também detiveram o irmão de Ciro, Carlos Eduardo, de 24 anos, e outra dupla de irmãos, Danilo, de 26, e Daniel Moisés de Melo, de 22. O delegado titular de Taboão da Serra, Erasmo Pedroso Filho, acredita que a quadrilha foi desfeita.

- Pegamos os cabeças dos ataques na região. Mas as investigações ainda não acabaram, disse.

Os cinco supostos integrantes da facção foram indiciados por associação ao tráfico.

Por volta das 9h, a Polícia Civil prendeu um suspeito acusado, entre outras coisas, de lavar dinheiro para a facção em Araçariguama, a 54 km da Capital.

A PM de Osasco prendeu Agnaldo Gomes da Costa, de 31 anos, conhecido como Mumu, no bairro Helena Maria. Segundo a polícia, ele era investigado desde maio e cumpria a função de 'sintonia' da facção, encarregado de comunicar as ordens vindas dos presídios aos membros de fora. Duas pistolas e um revólver carregados foram encontrados em sua casa, e ele foi indiciado pelo porte ilegal.

Sua mulher, Tatiane de Cássia Soares, de 26, que segundo a polícia também trabalha para a facção, foi presa com o suspeito e indiciada pelo porte das armas. Mumu estava foragido da Justiça desde o Dia dos Pais do ano passado, quando saiu da cadeia para o indulto e não voltou mais.

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