Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos cobraram do governo nesta segunda-feira (6) medidas para reverter as demissões feitas pela montadora General Motors em sua fábrica na cidade. Ao todo, 1.053 postos de trabalho foram cortados pela empresa em 2013 com o fim da produção do modelo Classic, último automóvel leve a ser produzido no complexo industrial.
Em reunião com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, os trabalhadores rebateram a afirmação de executivos da montadora de que as demissões estavam previstas em acordo assinado em 28 de janeiro de 2013 e cobraram investimentos.
Segundo o sindicato, o acordo firmado no início do ano passado previa a injeção de R$ 500 milhões na fábrica. Há ainda outro, de 15 de julho, que fala em investimentos de R$ 2,5 bilhões em uma nova unidade no município, de acordo com os trabalhadores.O ministro não quis comentar o conteúdo dos acordos, mas afirmou que a montadora não poderia demitir já que foi beneficiada pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), informou a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho.
Ele se comprometeu a discutir o assunto com os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República).
Além da suspensão das demissões e da injeção de recursos, o sindicato cobra estabilidade no emprego para os trabalhadores.
O Ministério do Trabalho afirmou que irá coordenar uma reunião entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a General Motos para tentar uma solução.Procurada, a General Motors não respondeu aos pedidos de entrevista da reportagem.
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