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Londrina – Gabinete, assessorias, diretorias e gerências foram instalados fora da prefeitura, fechada pelos grevistas. O principal problema apontado também foi o atraso de licitações a partir da Secretaria de Gestão Pública – cujo trabalho ficou pulverizado em instalações das empresas Sercomtel e Ask! e na Fundação de Esportes de Londrina.

O secretário da Fazenda Wilson Sella usou a própria casa para dar seguimento ao trabalho durante a greve. "Sem o prédio da prefeitura, a secretaria atendeu onde foi possível", diz ele.

As instalações do Idel, Sebrae, da Secretaria de Cultura e da Cohab servem de abrigo para os diversos setores. Dos 180 funcionários, Sella calcula que hoje os grevistas na Fazenda não chegam "a cinco ou seis", embora tenham chegado a 30 no começo do movimento.

Os prejuízos são muitos: o principal deles é a queda na arrecadação da cobrança da dívida ativa. Estimada entre R$ 20 e 22 milhões, até agora a prefeitura arrecadou perto de R$ 7 milhões e o cadastro imobiliário de IPTU não foi atualizado. "Ficaram o conflito com a cidade, o contribuinte desassistido e problemas para quem depende da saúde e da educação", lamenta.

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