O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) informou que não abrirá investigações internas sobre o suposto pagamento de propina a integrantes do tribunal no julgamento de uma ação contra o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), em outubro passado. A corte só agirá se for acionada pelo Ministério Público Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo a revista "Veja", dois juízes do TRE-DF teriam recebido R$ 1,2 milhão para absolver o ex-governador, acusado pelo Ministério Público de usar a máquina pública na campanha. O dinheiro teria sido obtido por Roriz com Tarcísio Moura, ex-presidente do Banco de Brasília e alvo da Operação Aquarela, realizada pela Polícia Civil do DF, Ministério Público e Receita Federal.
No documento, assinado pelo presidente Otávio Augusto Barbosa, o TRE-DF não contestou o conteúdo das reportagens e informou que prestará as informações necessárias ao Ministério Público, que investiga o caso. O tribunal promete ainda tomar "as providências de rigor necessárias no caso de serem efetivamente verificados desvios de conduta" de seus integrantes.
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