O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) absolveu o prefeito de Rio Branco do Sul, Cezar Gibran Johnsson (PSC) e seu vice, Joel Faria (PSC), na noite desta terça-feira (07) da acusação de fraude eleitoral. Os dois haviam sido acusados pela não divulgação da mudança do candidato a prefeito pela chapa "Juntos por Rio Branco" e chegaram a ter os registros de candidatura cassados pela Justiça Eleitoral em fevereiro, em decisão de primeira instância. Com isso, o TRE-PR afastou a possibilidade de cassação do mandato deles, pelo menos temporariamente, já que cabe recuso da decisão.
O pai de Gibran, Amauri Cezar Johnsson, era o candidato da chapa até 06 de outubro (um dia antes das eleições). Ele teve a candidatura indeferida com base na Lei da Ficha Limpa e colocou o filho no lugar, que foi eleito. A acusação sustentava que a campanha continou sendo feita em nome de Amauri, quando o candidato já seria Gibran.
O TRE-PR, porém, absolveu os candidatos por quatro votos a dois. O desembargador Josafá Antonio Lemes, indicado como advogado para ao pleno do TRE-PR, considerou que não houve falta de divulgação da mudança dos candidatos. "Em que pese o tempo exíguo entre a substituição e o pleito, foi possível verificar que a Justiça Eleitoral, o adversário político e o candidato substituto se empenharam para divulgar a referida substituição de candidatos à população. A manifestação por meio de rádio local é o meio mais eficaz para atingir a massa populacional", afirmou na decisão.
Recurso
Valdemar José Castro (PSDB), que ficou em segundo lugar nas eleições no ano passado, deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O advogado Luiz Fernando Pereira, que o representa, afirmou que vai entrar com o recurso na próxima semana.
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