Outro lado
A assessoria de imprensa do TRE informou que o CNJ deixou de computar as respostas enviadas pelo tribunal em quatro dos cinco itens avaliados, por isso a colocação caiu em 2014. O TRE lembrou ainda que ficou em 4º lugar no ranking em 2013. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) comemorou a classificação como nível aprimorado no relatório do CNJ. "Isso é fruto de um trabalho que vem desde 2007", disse o desembargador Marcelo Gobbo Dalla Dea. "O Paraná tem hoje todas as comarcas digitalizadas." De acordo com o desembargador, o TJ vai começar esse ano a digitalização de todos os processos em 2º grau. "O Tribunal de Justiça do Paraná é o único não digitalizado no 2º grau do país", disse. A migração dos processos físicos para os eletrônicos deve começar no início desse ano. Já o servidor da área de tecnologia de informação do TRT-PR Jaime de Britto afirmou que os itens avaliados pelo CNJ dizem respeito às práticas de gestão. Segundo Britto, o tribunal tem investido nas melhoras das práticas de gestão, motivo da boa avaliação do CNJ.
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) apresentou um nível crítico de tecnologia em 2014, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O tribunal ficou em último lugar no ranking composto por 27 TREs, de acordo com a pesquisa de Portes e de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação dos Tribunais do Poder Judiciário, realizada em todo o Brasil.
Os demais tribunais paranaenses aparecem com nível aprimorado de tecnologia, de acordo com os dados do CNJ. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) é o mais bem colocado e aparece em 4.º lugar no ranking nacional, atrás dos tribunais de Pernambuco, Espírito Santo e Mato Grosso.
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) aparece em 9.º lugar na lista nacional. O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), que atende aos estados do Sul do Brasil, também apresentou nível aprimorado de tecnologia em 2014.
Apesar da evolução, todos os tribunais do Paraná caíram de posição no ranking nacional em relação ao ano anterior. Em 2013, as Cortes judiciárias do estado alcançaram o nível satisfatório em tecnologia. O TRE aparecia em 4.ª lugar no ranking dos tribunais eleitorais e foi o que apresentou a maior queda foi parar em último lugar com um nível crítico em tecnologia, de acordo com o relatório do CNJ. Já o TRT aparecia em 3.º lugar, enquanto o TJ ocupava a 6.ª posição no ranking.
A pesquisa é realizada desde 2010,por meio de respostas de 91 tribunais do país (inclusive os superiores) a um questionário com mais de 500 perguntas. Segundo a pesquisa de 2014, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) têm nível aprimorado de tecnologia.
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