Barbalho: ação de improbidade por gasto da época de prefeito| Foto: Marco Santos/PMDB-PA/ Divulgação
Eduardo Braga: investigado por suposto crime eleitoral
Kátia Abreu: caso mais simples

Dois dos 13 ministros anunciados pela presidente Dilma Rousseff na terça-feira passada respondem a inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF): Eduardo Braga (PMDB-AM) e Kátia Abreu (PMDB-TO). Outro escolhido por Dilma –Helder Barbalho (PMDB-PA) –responde a processo na Justiça do Pará por improbidade administrativa.

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Braga, escolhido para comandar a pasta das Minas e Energia, é acusado de suposto crime eleitoral. A investigação busca apurar se em 2008, quando ele governava o Amazonas, enviou um grupo de policiais militares para o município de Parintins com o objetivo de fazer a segurança de um candidato a prefeito que apoiava.

Já a senadora Kátia Abreu, indicada para o Ministério da Agricultura, é investigada por uso do brasão da República, um símbolo oficial, em papéis da entidade que preside, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O inquérito contra ela é o quinto aberto no Supremo por esse mesmo motivo. Até agora, quatro deles já foram arquivados e a tendência é que a futura ministra não sofra punição.

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Fora do STF, o futuro ministro da Pesca, Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), responde por improbidade administrativa na Justiça Federal do Pará, que questiona a aplicação de R$ 2,7 milhões destinados à saúde de Ananindeua (PA), onde ele foi prefeito.

Segundo seu advogado, Carlos Kayath, apesar de o processo ainda estar aberto, os gastos já teriam sido justificados. "O Ministério da Saúde já deu plena quitação. Não vejo como essa ação prosperar", diz o advogado.