O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, informou nesta sexta-feira que o Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo decidiu manter a liberação de operação de três modelos de aviões no aeroporto de Congonhas.
A Justiça de São Paulo havia restringido a circulação das aeronaves Fokker 100, Boeing 737-700 e 737-800 a partir da próxima segunda-feira, mas a Anac obteve liminar para impedir a restrição. Essa liminar foi confirmada nesta sexta pela desembargadora Cecília Marcondes, do TRF.
``Nós tivemos uma audiência com ela ontem e a desembargadora recebeu todas as informações e esclarecimentos. Achamos que sanamos todas as dúvidas que ela tinha... Não há nenhuma insegurança no Aeroporto de Congonhas, tanto que os aviões continuam pousando intensamente'', afirmou Zuanazzi, após participar de um evento dos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro.
``Era uma decisão que não havia nenhum embasamento técnico. A decisão sequer tinha um parecer de um técnico ou de um perito. Foi baseada em laudos da Infraero e da Anac. Era como se tivesse cortado um pedaço da pista de Congonhas'', disse Zuanazzi, acrescentando que estava com recurso pronto para ingressar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) caso o parecer da desembargadora fosse desfavorável.
Controladores
O presidente da Anac considerou tranquilo o movimento dos principais aeroportos brasileiros durante o Carnaval e afirmou que os níveis de atrasos foram baixos.
Segundo ele, na sexta-feira de Carnaval, aproximadamente 30 por cento dos vôos atrasaram e no fim do Carnaval esse percentual caiu para aproximadamente 12 por cento.
Zuanazzi atribuiu os níveis ao maior número de controladores de vôos no Cindacta 1 em Brasília.
``Nós estamos trabalhando agora com 200 controladores. O ideal vai ser atingido em julho, quando forem 240'', disse.
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