Os ataques mútuos sempre marcaram a trajetória dos dois partidos. Desde que assumiu o governo, Requião e seus aliados vêm fazendo duras críticas aos oito anos de administração dos adversários. "O PFL criou o pedágio, abandonou as estradas, entregou a Sanepar ao capital privado, tentou vender a Copel, destruiu e privatizou o Banestado, sucateou os serviços públicos da segurança, saúde e educação e promoveu o maior arrocho de que se tem notícia ao salário do funcionalismo", diz o líder da bancada do governo, Dobrandino da Silva (PMDB).

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A bancada pefelista retruca com outra lista extensa. "O nepotismo no governo do PMDB é o mais gritante do país, com 26 parentes do governador e de secretários nomeados, existem irregularidades no programa Leite das Crianças, as estradas estaduais estão sucateadas, o descaso com o Porto de Paranaguá é revoltante, a proibição dos transgênicos arrebentou com a agricultura e o governador não cumpriu a promessa de acabar com o pedágio", afirma o líder do PFL na Assembléia Legislativa, Plauto Miró Guimarães.

Se os ferrenhos adversários vão esquecer as diferenças, reformar o discurso e dar as mãos num mesmo palanque nas eleições de outubro, só o tempo irá dizer.

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