O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite de ontem a criação de dois novos partidos: o PROS (Partido Republicano da Ordem Social) e o Solidariedade. Os dois se tornam o 31º e o 32º partidos políticos do país. O PROS, montado por um ex-vereador do interior de Goiás, negocia o ingresso de cerca de 20 deputados federais e tende a engrossar o campo governista no Congresso, embora se declare independente. Na sessão de ontem, a ministra Luciana Lóssio, que acabou sendo voto vencido, levantou uma série de suspeitas em relação às assinaturas mínimas de apoio entregues pela legenda ao tribunal a lei exige um mínimo de 492 mil nomes. Já o Solidariedade foi idealizado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), também presidente da Força Sindical. A sigla tende a atuar na órbita do presidenciável Aécio Neves (PSDB), um dos prováveis adversários de Dilma Rousseff em 2014. Na prática, o Solidariedade é uma dissidência da ala do PDT insatisfeita com a participação do partido no governo federal.
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