O deputado federal paranaense André Vargas (sem partido) deve ser julgado hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em ação movida pelo PT, que propõe a perda do mandato na Câmara Federal por desfiliação sem justa causa o que configura infidelidade partidária. A defesa de Vargas alega que o parlamentar sofreu discriminação e ameaças para deixar o partido, ao qual era filiado desde 1990. Caso seja confirmada a infidelidade partidária, o deputado perderá o mandato.
O advogado de Vargas, Michel Saliba, não tem expectativas sobre o desfecho do julgamento. "Vamos aguardar a decisão", afirmou. Durante o julgamento serão ouvidos advogados e os sete ministros. Segundo Saliba, na pauta há prioridade para julgar casos referentes às eleições de 2014 e o julgamento pode não acontecer hoje.
André Vargas se desfilou do PT em 25 de abril de 2014, após denúncias de um suposto envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela operação Lava Jato da Polícia Federal. O deputado viajou em um jatinho pago pelo doleiro. Vargas também é investigado por ter supostamente favorecido o laboratório Labogen em contratos com o Ministério da Saúde para fornecimento de remédios. O deputado também teve a cassação do mandato recomendada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, além de ter seu recurso negado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. André Vargas nega as acusações.
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