O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve liminar que mantém o deputado distrital Benício Tavares (PMDB) no cargo. O parlamentar é acusado de compra de votos e abuso de poder econômico. A defesa nega as acusações e aponta incoerências nos depoimentos que embasaram a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) de cassar o mandato do deputado.
A decisão do TRE, de maio, determinava que ele deveria deixar o cargo imediatamente, além de perder os direitos políticos por oito anos e ter de pagar multa de 8 mil Ufirs, o equivalente a cerca de R$ 8,5 mil. Em 11 de maio, o ministro do TSE Marcelo Ribeiro concedeu liminar para que Benício Tavares permanecesse no cargo até o julgamento do recurso apresentado pela defesa.
Acusação
Segundo a denúncia contra o deputado, cerca de mil funcionários de uma empresa de vigilância teriam sido obrigados a preencher fichas e indicar nomes de outras pessoas em uma reunião política, realizada em agosto do ano.
A ação teria acontecido sob suposta coerção, com a promessa de manutenção dos empregos em troca de votos. O caso foi entendido pelo TRE como prova suficiente para caracterizar captação ilícita de votos.
Em sua decisão, o ministro Marcelo Ribeiro disse que não poderia "em análise preliminar" afirmar que a situação narrada no processo foi irregular.
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