104.482 votos foi o quanto Pupin recebeu na eleição do ano passado, o equivalente a 53%.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu ontem o registro de candidatura ao prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), e manteve-o no cargo assumido no início do ano. Apesar de ter vencido a eleição de 2012, sua candidatura vinha sendo mantida sub judice, devido a um recurso apresentado pelo candidato derrotado, Enio Verri (PT).
O questionamento da candidatura foi feito antes mesmo do primeiro turno das eleições. No entendimento do grupo que apoiou a candidatura de Verri, Pupin não poderia ter concorrido às eleições municipais porque estaria disputando o terceiro mandato seguido. Ele foi vice-prefeito nas gestões 2005-2008 e 2009-2012 e assumiu o lugar do então prefeito Silvio Barros (PP) nos dois últimos mandatos e no período de seis meses antes das eleições.
Para os ministros do TSE, Pupin não sucedeu Barros e o substituiu. O colegiado seguiu o voto do relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello. Em outubro do ano passado, Mello já havia deferido a candidatura de Pupin, contrariando a sentença dada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que chegou a negar o registro. O julgamento sobre o caso foi adiado três vezes desde abril, quando o processo começou a ser votado pelos ministros do TSE.
Pupin venceu a eleição em Maringá no segundo turno, quando foi escolhido por 104.482 eleitores, o equivalente a 53% dos votos válidos. Já o segundo colocado, o deputado estadual Enio Verri, teve 92.646 votos (47%).
O candidato do PP já havia vencido no primeiro turno. Para o segundo turno, Pupin recebeu apoio de quase todos os ex-candidatos a prefeito, incluindo os deputados estaduais Doutor Batista (PMN) e Wilson Quinteiro (PSB), além de Alberto Abraão (PV), Maria Iraclézia (DEM) e Hércules Ananias (PSDC), que neste ano assumiram, respectivamente, as secretarias municipais de Saneamento, Esportes e Lazer e a Diretoria de Igualdade Racial.
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