Após sair vencedor nas urnas, em uma das disputas mais acirradas da história de Londrina, Norte do estado, e ser o primeiro político a comandar a prefeitura quatro vezes, o prefeito eleito Antonio Belinati, enfrenta nesta segunda-feira (27) mais um dia de apreensão. Será julgado em sessão extraordinária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com início às 19 horas, um recurso do Ministério Público contra a decisão do ministro Marcelo Ribeiro, que considerou legal o registro de Belinati.
O caso entrou na pauta da sessão extraordinária de sábado (25), no entanto, após o ministro Arnaldo Versani, que tinha pedido vistas ao processo, votar a favor da legalidade da candidatura, o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, solicitou um novo pedido de vista e adiou o julgamento.
No domingo (26), durante a apresentação de um balanço das eleições em segundo turno, o presidente do Tribunal foi questionado por jornalistas se havia a possibilidade de ocorrer um "terceiro turno" em Londrina. Britto não respondeu a pergunta para não adiantar o seu voto, no entanto, sinalizou que pode liberar a candidatura de Belinati.
O Ministério Público pede que se mantenha a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que considerou Belinati inelegível pela reprovação do Tribunal de Contas do Paraná na prestação de contas de um convênio, no valor de R$ 150 mil, com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para a readequação de estradas rurais na última gestão de Belinati como prefeito.
Como fica a eleição após julgamento
Independentemente do resultado do julgamento desta segunda-feira, a polêmica em torno da candidatura de Belinati não necessariamente chegará ao fim. Tanto o prefeito eleito como o Ministério Público poderão recorrer da decisão do TSE.
Caso o processo seja julgado em definitivo e aponte a ilegalidade da candidatura, Belinati terá os seus votos anulados. Como essa decisão ocorrerá após a realização das eleições, a assessoria de imprensa do TSE informou que seria necessário um novo 2º turno envolvendo o segundo colocado Luiz Carlos Hauly (PSDB) e Barbosa Neto (PDT), que foi o terceiro candidato mais votado.
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