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Excetuada a saída de Jorge Mattoso, nada mudou na Caixa. Continuam em seus postos o consultor Ricardo Schumann e a superintendente Suely Mascarenhas, ambos acionados para violar o sigilo do caseiro Francenildo. Ela até discursou em nome da direção, domingo, na solenidade de encerramento das olimpíadas dos funcionários. Feriadão prolongado – O governo terminou a semana trabalhando para esvaziar a sessão de terça da CPI dos Bingos, quando serão apreciados requerimentos de convocação dos assessores do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) envolvidos na quebra do sigilo do caseiro Francenildo Costa. Esperando o ministro – A estratégia do PT é amarrar a CPI até o ministro da Justiça ser ouvido no plenário do Senado, ambiente considerado menos hostil, o que deve ocorrer somente após a Semana Santa. A cúpula da comissão promete um "arrastão" pelo quórum. Aliado de ocasião – O líder da bancada pefelista na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), fez apelo para que Chico Alencar (RJ) e Orlando Fantazini (SP), ambos do PSol, desistam de abandonar o Conselho de Ética. A oposição quer evitar que as duas vagas voltem para o PT, partido do qual os dois saíram. Terreno na lua – Partiu de Carlos Willian (PTC-MG) a pressão para que o vice-governador de Minas, Clésio Andrade (PL), ficasse de fora do relatório final da CPI dos Correios. O sub-relator prometia, com isso, votar a favor do texto. Não o fez, e Osmar Serraglio (PMDB-PR) ficou furioso. Insistência premiada – Antes de conversar com Serraglio e conseguir ser excluído da lista do pedidos de indiciamento, o presidente dos Correios, Jânio Pohren, havia tentado, sem sucesso, convencer o sub-relator José Eduardo Cardozo (PT-SP) a deixá-lo de fora do relatório. Fogo brando – A Nossa Caixa diz que a distribuição a prefeituras e entidades de 500 fornos que comprou a mais para o programa das padarias artesanais de Lu Alckmin trouxe compensações de imagem ao banco, que, no entanto, não divulgou na época a doação.

Novo endereço – Geraldo Alckmin desembarca em Brasília na segunda-feira para uma série de conversas. O quartel-general do presidenciável tucano, onde passará a despachar o coordenador da campanha, Sérgio Guerra (PE), será a sede nacional do PSDB. De volta – Absolvido pelo plenário da Câmara, João Paulo Cunha é aguardado hoje em reunião do PT em Embu para discutir a disputa paulista. Mas ainda não será desta vez que o deputado anunciará se fica com Marta Suplicy ou Aloízio Mercadante. Selado – Já a ex-prefeita de Santos Telma de Souza divulgou carta em que declara seu apoio a Marta.

Platéia camarada – Aos poucos, o também absolvido Professor Luizinho tenta recompor sua base no ABC paulista. Por ora, o petista chama apenas "familiares, amigos e amigas" para suas plenárias. Leitura suprapartidária – Sem medo de ser feliz, o deputado Carlos Sampaio (PT-RJ) foi visto lendo as memórias de FHC na ponte aérea Brasília-Rio esta semana. Já havia atravessado metade da volumosa obra.

TIROTEIO

Do senador Demóstenes Torres (PFL-GO) sobre o apetite investigativo da CPI dos Bingos:

– Se o governo dizia que éramos a CPI do Fim do Mundo, agora, encerrada a comissão dos Correios, é que vamos mesmo para o apocalipse.

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