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O senador Romeu Tuma (PTB-SP) descartou neste domingo (12) a necessidade do afastamento do cargo do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como medida para facilitar as investigações da série de denúncias que atingem o Senado nos últimos meses

A denúncia mais recente foi publicada neste domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a reportagem, uma empresa de varejo, chamada Sousa Premiere, aparece como prestadora de serviços de um curso de história da arte para a Fundação José Sarney, de São Luís. A sede da empresa é uma casa de praia e o curso foi bancado com dinheiro de um convênio com a Petrobras, no valor de R$ 1,3 milhão, destinado à digitalização do acervo do museu do presidente do Senado

"Os senadores têm a responsabilidade de apurar as denúncias, não é preciso recorrer à Justiça", alegou Tuma. "Existem regras para apurar as denúncias, mas não existem regras para a apuração antecipada", disse, justificando seu apoio à manutenção de Sarney no cargo. "Aquilo que caracterizar crime, o ordenamento jurídico já impõe que o Ministério Público e a Polícia Federal façam a apuração.

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