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Sessões serão transmitidas ao vivo

Uma equipe de 40 profissionais – entre jornalistas, cinegrafistas, produtores e técnicos – serão responsáveis pela produção dos programas da TV Assembléia. Além da transmissão ao vivo das sessões plenárias diárias que são realizadas no período da tarde, de segunda a quarta-feira, e nas quintas-feiras pela manhã, a grade de programação incluirá a cobertura dos trabalhos das comissões permanentes, como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Outro carro-chefe da programação será um programa que vai divulgar cada lei sancionada e mostrar sua influência direta na vida da população. A idéia é explicar o processo legislativo, regras e funcionamento em linguagem didática para que o telespectador tenha mais familiaridade com o funcionamento do Legislativo.

A TV Assembléia começa a sair do papel com as primeiras gravações de imagens que serão usadas nas 12 horas de programação diária do novo canal, que deverá entrar no ar em julho. A produtora GW, empresa que venceu a licitação da Assembléia Legislativa do Paraná para produzir e transmitir a atividade dos deputados estaduais, já está coletando material sobre o Paraná, perfil dos deputados e os projetos que tramitam na Casa para criar um banco de imagens que será usado quando começarem as transmissões. "Não tenho dúvida de que a Assembléia será outra depois que a tevê entrar no ar", prevê o presidente da Casa, Nélson Justus (DEM).

Para colocar o canal no ar, no entanto, a Assembléia tem antes que resolver problemas técnicos de falta de infra-estrutura no prédio. Segundo Justus, está sendo concluído um projeto de remodelação no setor elétrico, com o reforço da iluminação nas salas das comissões e no plenário, onde serão feitas as gravações, além de extensão dos cabos para transmissões ao vivo e estabilização de pontos de energia para que não ocorram problemas de queda de energia durante as transmissões.

Outra etapa do processo ainda pendente é definir com as operadoras de tevê por assinatura – NET e TVA – quais serão os canais que vão transmitir a TV Assembléia. O sinal será transmitido para 28 municípios do Paraná e, num segundo momento, a direção da Casa vai tentar estender a programação da TV Assembléia para um canal aberto, na freqüência de VHF ou UHF. O Ministério das Comunicações já outorgou canais abertos de tevês aos Legislativos de cinco estados e, havendo possibilidade técnica, pode estender o sinal aberto a outras Assembléias.

Apesar das questões técnicas que ainda precisam ser resolvidas, a expectativa do presidente Nélson Justus é de que, no máximo, em julho a TV esteja em operação.

A produtora GW vai cobrar R$ 318 mil por mês e arcar com a compra de equipamentos, contratatação de profissionais e produção do material. O contrato foi assinado em meados de março, e a produtora, segundo a direção da Casa, só deve começar a receber depois que o canal estiver em operação. A GW vai investir U$ 1,5 milhão em equipamentos. A compra foi uma exigência do edital de licitação. A previsão é de que sejam entregues em junho.

O Paraná é o único estado das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul que não tem um canal de televisão próprio para mostrar a atuação dos deputados estaduais. A TV Assembléia já funciona no Rio Grande do Sul, por exemplo, há dez anos. Em Minas Gerais, as sessões são transmitidas desde 1995.

As emissoras de tevê por assinatura são obrigadas a reservar um canal para a chamada TV Assembléia em cada estado. A produção do conteúdo e a transmissão são de responsabilidade dos Legislativos. O canal pode ser compartilhado por Câmaras de Vereadores, onde cada poder tem direito a metade do tempo de exibição, ou seja 12 horas por dia. No Paraná, o espaço deve ser usado apenas pela Assembléia Legislativa.

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