A União Democrática Ruralista (UDR) estuda uma ação civil para responsabilizar a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), pela destruição de casas e tratores nas fazendas Maria Bonita e Rio Vermelho, no sudoeste do Estado. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) são acusados de participar da ação.

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De acordo com o presidente Luiz Antonio Nabhan Garcia, a governadora tem se omitido no cumprimento das reintegrações de posse determinadas pela Justiça. "Algumas das propriedades invadidas estão com a reintegração desde o ano passado e a governadora não manda fazer.

Ele acredita que a governadora pode ser responsabilizada e pediu aos advogados da entidade que estudem uma forma de processá-la. "A destruição da fazenda da Cutrale e agora o ataque às moradias de trabalhadores, com a expulsão de famílias, não constituem simples vandalismo, mas atos de terrorismo." Ele considera que a situação é muito grave, "mas nossas instituições parecem estar amordaçadas".

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Ação do governo

A assessoria de imprensa do governo do Pará informou que os órgãos policiais do Estado agiram prontamente para evitar novos conflitos na região das fazendas invadidas. Por determinação da governadora, o secretário da Segurança Pública, Geraldo José de Araújo, se deslocou para a região. As ocorrências estão sendo apuradas.

O cumprimento dos mandados de reintegração de posse obedece a um cronograma estabelecido em conjunto com a Justiça. Hoje a Força Especial da Polícia Militar cumpriu mandados no interior do Estado.