Museus em são paulo
Em São Paulo, as casas de verão e inverno do governador viraram museus. O primeiro deixou de ser residência em 2008, e hoje é um centro de visitas escolares e para o público em geral. Já o Palácio Boa Vista, em Campos do Jordão, destino badalado no inverno paulista, mantém a ala residencial, mas o movimento por lá é pequeno. Segundo o governo, mais de 58 mil pessoas visitaram o local este ano.
No Rio, a despesa é de cerca de R$ 180 mil por ano. Esse é o custo com cinco funcionários e serviços de limpeza, segurança, água e luz para o Palácio da Ilha de Brocoió, na Baía de Guanabara, a residência oficial de verão do governador. Apesar da despesa, o último a se hospedar por lá foi o casal Anthony e Rosinha Garotinho, há quase dez anos.
Desde então, as dependências do palácio, incluindo a suíte do governador com banheira escavada num bloco maciço de mármore e torneiras de bronze, estão inutilizadas.
Nos últimos anos, R$ 1 milhão foi empregado numa reforma, depois que a gestão Sérgio Cabral (PMDB) anunciou que abriria a casa para visitação. Foram gastos R$ 298 mil num projeto de restauração, e R$ 755 mil com a obra. Mas a prometida casa-museu nunca saiu do papel.
Agora, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) estuda transformar o palácio numa escola de hotelaria em parceria com o Senac. Para tanto, informou a Casa Civil, serão necessárias novas intervenções, desta vez nas instalações elétricas e hidráulicas, revestimentos e pisos e pintura. O custo não foi divulgado.
Prédio histórico
O Palácio de Brocoió é da década de 1930. Foi construído pelo antigo proprietário da ilha, Octávio Guinle. O projeto, num terreno de 200 mil metros quadrados, é do mesmo arquiteto do Copacabana Palace, o francês Joseph Gire. A ilha, restrita ao uso do estado, foi comprada em 1944 pela prefeitura do então Distrito Federal e, mais tarde, passou para o patrimônio do governo estadual. Em 1965, o palácio foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultura.
O imóvel tem três salas, seis quartos, cinco banheiros, abrigo para lanchas e lago. Está todo mobiliado. Anos atrás, houve rumores de que poderia ser cedido para o empresário Eike Batista para exploração turística. O local seria adaptado para tornar-se um hotel. O plano, no entanto, nunca avançou.
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