O vazamento da carta enviada pelo vice-presidente Michel Temer à presidente Dilma Rousseff gerou versões desencontradas entre aliados dos dois ocupantes do Palácio do Planalto. A assessoria do vice divulgou uma nota no Twitter dizendo que Temer se “surpreendeu com o vazamento”, já que carta era “confidencial” e foi enviada em “caráter pessoal” à presidente.
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Segundo versão de um aliado do peemedebista, Dilma recebeu a carta às 17h34 em seu gabinete e, quando Temer desembarcou em Brasília, por volta das 20h, o conteúdo do documento já era público. O vice escreveu a carta quando ainda estava em São Paulo para cumprir agenda no fim do dia e a encaminhou por e-mail para sua chefe de gabinete enviar à Dilma.
Para aliados do vice, a divulgação da carta foi vista como um gesto de “deseducação política” da presidente. Já auxiliares de Dilma afirmam que a divulgação do texto não saiu do gabinete presidencial. A análise é de que não faria sentido o Planalto tornar público o conteúdo de uma carta que deixa claro o afastamento entre o vice e a presidente, justo no momento em que ela buscava se aproximar dele.
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