Uma avenida na zona sul da capital paulista vai separar, na próxima segunda-feira dois ex-presidentes da República: o tucano Fernando Henrique Cardoso e o petista Luiz Inácio Lula da Silva. No mesmo horário em que ocorrerá, no diretório estadual do PSDB, o congresso da sigla e a palestra do senador mineiro e presidenciável Aécio Neves, sob a bênção de FHC, do outro lado da calçada, num clube da capital, a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira promoverá um jantar em homenagem ao vice-presidente Michel Temer (PMDB), com a presença de Lula entre os convidados. Os dois eventos ocorrerão simultaneamente, às 19 horas, em lados opostos da Avenida Indianópolis, no Planalto Paulista.
Em altaCotão
A cota mensal de atividades parlamentares, o chamado cotão, foi reajustada em 12% nesta semana. A decisão vai gerar um custo adicional de cerca de R$ 20,5 milhões por ano. Os deputados federais também terão reajustado o auxílio-moradia, pago para quem não mora em apartamentos funcionais. O benefício agora passa de R$ 3 mil para R$ 3,8 mil.
Em baixaPresidência
A comitiva presidencial que esteve no Vaticano para a missa inaugural do papa Francisco gastou R$ 324 mil apenas com hospedagem. A oposição classificou a Presidência de perdulária. O governo reagiu às críticas. O ministro Gilberto Carvalho disse que a discussão era falta de "percepção para assuntos mais importantes".
Racha 1
Recentes pesquisas sobre o governo Beto Richa (PSDB) que deveriam agradar ao tucano, na verdade, estão provocando dor de cabeça e mal-estar. Teria ocorrido um racha entre os assessores mais próximos de Richa aqueles que o governador costuma consultar sobre os destinos do governo causado justamento por esses levantamentos.
Racha 2
Uma das pesquisas mostrou que Richa tinha uma ótima aprovação entre os paranaenses, a outra não revelou um desempenho tão bom. Bastou para que dois grupos se formassem e os dessentimentos se multiplicassem. As alas querem a mesma coisa: agradar ao governador, mas sem concorrência.
Pinga-fogo
"Com a presidenta Dilma, os juros baixaram. Quem paga juros é pobre. Com menos juros, mais dízimo e mais oferta."
Marcelo Crivella (PRB), ministro da Pesca, bispo licenciado da Igreja Universal, em uma paletra a um grupo de cerca de 3 mil pastores evangélicos.
Colaborou: Karlos Kohlbach.
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