Enquanto Severino Cavalcanti assa a pizza na Câmara, o Planalto tenta desarmar as bombas sob seus pés. Já enviou sinais a Duda Mendonça, abatido pela perda da conta da Secom, que as da Petrobrás e do Ministério da Saúde permanecerão com ele.

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...lava a outra – Em troca, o marqueteiro deve manter a reclusão voluntária que adotou desde seu depoimento à CPI dos Correios.

Efeito multiplicador – De um líder da oposição, sobre outro homem-bomba: "O Janene é o juiz Nicolau da vez. Se apertar ali, explode o resto".

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A prova de balas – Governo e demais partes interessadas se movimentam para blindar o depoimento, aprovado mas ainda não agendado, do presidente do Citibank, Gustavo Marín, à CPI do Mensalão.

Segundo round – Depois de Gabeira, Roberto Freire. Em entrevista a uma rádio, Severino questionou a legitimidade do presidente do PPS para pedir cassações, já que Márcio Fortes, assessor do ex-candidato do partido Ciro Gomes, recebeu do valerioduto.

Tempo real – Colocado no ar pela emissora, Freire disse que o dinheiro não foi para o PPS, mas para Ciro. Severino replicou: a situação não era diferente da de outros partidos, e o tempo fechou.

Quase censura – Na noite de terça, a TV Câmara foi orientada a não veicular os ataques de Gabeira a Severino em seu telejornal, apesar de a emissora ter registrado o embate. A ordem acabou suspensa.

Sem sobremesa – Avisado de sua convocação à CPI dos Bingos, o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, deixou às pressas anteontem a mesa do almoço de entrega da Medalha do Conhecimento.

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Traço distintivo – Segundo o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), a aventada possibilidade de união entre o PL e o PP daria origem ao "PM": "Partido do Mensalão".

Outro desenho – Sobre a idéia de incluir o PTB em uma sigla que absorveria também o PL e o PP, Jefferson diz que preferiria ver seu partido unido aos trabalhistas do PDT. Por ele, o novo "PM" pode levar consigo o senador petebista Fernando Bezerra (RN), líder do governo no Congresso.

Manifesto – No programa do PTB que vai ao ar hoje, dia da votação do relatório que pede a cassação de Jefferson, a vereadora Cristiane Brasil, filha do deputado, apontará "dois pesos e duas medidas" no tratamento dos casos que compõem a crise política.

Te cuida, tucano – Acompanhado de Jorge Bornhausen e César Maia, o também pefelista Marco Maciel recebe hoje em almoço o presidente do PMDB, Michel Temer, e um dos principais nomes do partido, o governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos.

Mensagem em código – De volta ao Brasil, o ex-presidente Itamar Franco sugeriu à bancada mineira do PMDB que considere seu nome entre os presidenciáveis do partido. O recado foi entendido como indicador de seu desejo de concorrer a uma vaga no Senado em 2006.

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Luta sem fim – A viúva de Toninho, prefeito petista de Campinas, encontra hoje a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL). Motivada pelas investigações do caso Celso Daniel, Rosane quer ajuda na campanha pela reabertura das apurações sobre o assassinato do marido, em setembro de 2001.

TIROTEIO

* Do senador e membro da CPI dos Correios Alvaro Dias (PSDB-PR), sobre o presidente Lula ter afirmado que, por ser presidente, precisa se policiar e "contar até dez" cada vez em que precisa fazer comentários sobre a crise política:

– Basta ouvir o que ele tem dito para constatar que, no caso de Lula, contar só até dez não está resolvendo. Precisaria ir no mínimo até cem.