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Futuros rivais na corrida presidencial, a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra (foto) têm uma circunstância que os une: os dois estão à procura de um tesoureiro para seus comitês eleitorais. Tanto a ministra, que já escalou um punhado de auxiliares, como o governador paulista, prestes a lançar oficialmente a candidatura, buscam um caixa de campanha com perfil de arrecadador discreto, que não lhes crie problemas. A coordenação política da campanha de Serra já é informalmente exercida pelo presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), mas os tucanos dizem não ter pressa de escalar a equipe. Já o PT convidou o tesoureiro da campanha de reeleição de Lula, em 2006, o ex-prefeito de Diadema José Di Filippi Junior. Mas ele não aceitou.

Aliás...

Falava-se que o atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, poderia acumular a mesma função na campanha de Dilma Rousseff.

Mas o escândalo da Bancoop inviabilizou essa possibilidade.

Primeira no Google

A ministra Dilma Rousseff ultrapassou a pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, no volume de buscas no Google. Marina mantinha o topo nas pesquisas no site desde 2008 entre os quatro principais candidatos à Presidência (ela mesma, Dilma, José Serra e Ciro Gomes).

Racha

Com o martelo batido no nome do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) para o governo de São Paulo, o PT agora se debruça em um plano para driblar o racha na base de apoio ao presidente Lula no maior colégio eleitoral do país, depois que Ciro Gomes (PSB) criticou os petistas paulistas. Enquanto prepara o lançamento da candidatura, Mercadante trabalha para atrair aliados e se firmar como o "verdadeiro" candidato do governo Lula no estado.

De saída 1

A praticamente duas semanas do fim do prazo para desincompatibilização dos ministros que vão disputar cargos nas próximas eleições, o governo começa a preparar uma cerimônia de despedida para os que saem e de posse coletiva dos novos ministros. Pelo menos dez ministros deixarão o cargo até o próximo dia 3, entre eles Dilma Rousseff, pré-candidata à Presi­dência, que anunciou ontem que deve deixar o cargo no dia 31.

De saída 2

O ex-ministro da Justiça e agora pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, foi o primeiro a deixar a Esplanada para se dedicar exclusivamente à campanha. Também saem do governo os ministros das Comunicações, Hélio Costa; Édison Lobão, de Minas e Energia; e Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional.

De saída 3

Os ministros José Pimentel, da Previdência Social; Reinhold Stephanes, da Agricultura; e Edson Santos, da Igualdade Racial, saem para tentar a reeleição como deputados federais pelo Ceará, pelo Paraná e pelo Rio de Janeiro, respetivamente. Carlos Minc, titular do Meio Ambiente, disputará novo mandato de deputado estadual no Rio de Janeiro. E Alfredo Nascimento, dos Transportes, disputará o governo do Amazonas.

Carlismo petista

O governador da Bahia, Jacques Wagner (PT, foto), deverá buscar a reeleição com uma inesperada parceria política, reunindo expoentes do movimento carlista. Menos de três anos depois da morte do senador Antonio Carlos Magalhães, antigos aliados como o senador César Borges (PR) e o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, Otto Alencar, já receberam convites feitos por Wagner para ocupar vagas em sua chapa.

"É uma colagem de demandas, sem levar em conta um planejamento estratégico."

Da senadora e pré-candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva (AC), ao se referir ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) durante encontro com empresários na Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

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