São Paulo (AE) A Universidade de São Paulo (USP) está entre as 200 melhores do mundo, segundo a opinião de 2.375 acadêmicos de vários países, consultados para a elaboração do ranking anual do Suplemento de Educação do jornal britânico The Times. A USP aparece no fim da lista, em 196.º lugar, mas é a única instituição sul-americana e a segunda latino-americana.
A primeira universidade da América Latina a integrar o ranking foi a Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), que subiu da 195.ª posição no ano passado para 95.ª no Times Highers 2005 World University Rankings (THES).
A citação da USP surpreendeu o pró-reitor de Pesquisa da universidade, Luiz Nunes de Oliveira, que conhecia o ranking do Times apenas como um indicador de prestígio junto aos acadêmicos.
"Atentamos mais para rankings que consideram a produção científica, o número de citações de artigos e outros critérios mais objetivos", disse ele.
O suplemento do Times, entretanto, passou a levar em conta esses critérios a partir do ranking de 2005.
O THES deste ano levou em conta também o número de professores por alunos, projetos no exterior e a boa imagem dos recém-formados junto empregadores.
Segundo Oliveira, a USP aparece bem colocada também no ranking elaborado pela Shangai Jiao Tong University, que "tem critérios bem rígidos sobre produção científica, principalmente em ciências experimentais, e citações de artigos por revistas como Science e Nature".
Neste ranking, organizado em cinco blocos das 500 melhores universidades do mundo, a USP aparece no segundo bloco, também ao lado da mexicana Unam.
"No ano passado estávamos na categoria de 150 a 200 melhores, e neste ano subimos para a categoria de 100 a 150 melhores", explicou o pró-reitor.
O THES 2005 mostrou o domínio dos americanos entre as 20 melhores universidades do mundo, com Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em primeiro e segundo lugares.
Neste grupo de elite, 12 são dos Estados Unidos, cinco da Europa (quatro britânicas e uma francesa), uma chinesa (Pequim), uma japonesa (Tóquio) e uma australiana (Melbourne).
Mas no grupo de 200 melhores instituições, as asiáticas despontaram como as mais vigorosas na avaliação do Times.
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