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O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse nesta segunda-feira (5) que é inviável dar aumento para o Judiciário nesse momento. O governo justificou que não incluiu as propostas de reajustes porque, caso aprovadas, teriam um impacto de R$ 7,7 bilhões.

"Não queremos fazer nenhum gasto que comprometa a administração do país. Nossa prioridade é investimento em Saúde, Educação, social. Não é possível dar um reajuste de mais de 50% para a uma categoria. Não tem condições", disse Vaccarezza.

Em mensagem enviada ao Congresso na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que um reajuste para os vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - que pediram 14,79% em 2010 e agora mais 4,8% - e um aumento médio de 56% aos servidores do Judiciário ocasionaria corte de gastos em áreas sociais.

Vaccarezza informou que conversou com a ministra de Planejamento, Miriam Belchior, e que a orientação é que iria ser criada uma comissão especial para discutir todos os aumentos que ficaram de fora do orçamento enviado pelo Executivo ao Congresso.

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