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Na tentativa de anular a condenação no julgamento do mensalão, a defesa do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) argumenta que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entraram em contradição na análise do caso.

Segundo os advogados, os integrantes do Supremo citaram durante o julgamento que ele patrocinou um acerto de contas de campanha do PT com seu antigo partido, o PL, mas o condenaram por participar de um esquema de compra de votos no início do governo Lula.

Os advogados compararam a situação do parlamentar com a do publicitário baiano Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes, responsáveis pela campanha presidencial de Lula em 2002. Ambos foram inocentados dos dois crimes de que eram acusados no caso do mensalão.

Valdemar foi condenado a 5 anos e 4 meses de prisão, por lavagem de dinheiro, e também a 2 anos e 6 meses por corrupção passiva. A maioria dos ministros também decretou a perda de seu mandato na Câmara.

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