A acareação promovida pela CPI do Mensalão continua evidenciando as divergências entre as versões do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, do empresário Marcos Valério e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares sobre os recursos repassados ao PL. Costa Neto disse que seu partido recebeu R$ 1,2 milhão da Guaranhuns Empreendimentos, Intermediações e Participações. Valério afirmou que foram repassados ao PL, via Guaranhuns, R$ 6,037 milhões. Delúbio confirma o valor citado por Valério.

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Valério disse que não conhece os donos da Guaranhuns. Essa empresa, segundo ele, foi indicada por Delúbio para servir de intermediária dos repasses. Delúbio afirmou que tanto a Guaranhuns quanto a corretora Bonus-Banval, também utilizada nos repasses de recursos de Valério à base aliada do governo, foram indicadas pelos destinatários do dinheiro.

Delúbio Soares disseaindaque fez empréstimos de R$ 55 milhões junto ao BMG e ao Banco Rural. Os recursos seriam para o PT, conforme contou aos parlamentares.

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