Questionado se gostaria de mandar um recado a quem quer seu afastamento da presidência da Câmara, Eduardo Cunha avisou: “Vão ter que me aturar um pouco mais”.
A declaração ocorreu minutos após o PSOL e a Rede Sustentabilidade protocolarem, no Conselho de Ética da Casa uma representação com pedido de cassação do mandato de Cunha, alegando quebra de decoro parlamentar.
Cunha evitou, mais uma vez, comentar as denúncias de contas secretas na Suíça em seu nome e de familiares. Esses estão entre os argumentos utilizados pelos partidos para requerer a perda do mandato do presidente da Câmara.
“Quando houve instauração do inquérito, o PSOL pediu meu afastamento, quando houve depoimento do delator, pediram meu afastamento, quando houve oferecimento de denúncia, pediu meu afastamento. Porque não pediria agora? Já entrou na corregedoria duas vezes. São meus adversários políticos. Isso é normal”, afirmou o presidente da Casa, que ainda completou: “Estou firme”.
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