O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e os ex-deputados federais André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE) foram transferidos na manhã desta terça-feira (26) da sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba para o Complexo Médico Penal do Paraná, em Pinhais, na região metropolitana.
Os quatro, presos há pouco mais de um mês na Operação Lava Jato, são réus por corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo recursos desviados de contratos com a Petrobras.
O pedido de transferência foi feito pela PF, que alega falta de espaço na carceragem. No domingo (24), a solicitação foi aceita pelo juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal do Paraná.
O complexo para onde eles foram transferidos já abriga outros cinco presos da Lava Jato, como o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o operador Fernando Soares, o Baiano.
Os investigados ficarão numa ala reservada, tomarão banho frio e dividirão uma cela para três pessoas, com camas de concreto, uma pia e uma latrina.
“O local vinha atendendo satisfatoriamente às condições de custódia dos presos provisórios”, afirmou Moro, no despacho. “Ficarão em ala reservada, com boas condições de segurança e acomodação.”
A Polícia Federal argumenta que tem dificuldades de espaço para abrigar todos os presos da Lava Jato em sua carceragem. Além dos quatro que serão transferidos, ainda estão no local o doleiro Alberto Youssef, a doleira Nelma Kodama, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o publicitário Ricardo Hoffmann e o empresário Milton Pascowitch.
O que explica o rombo histórico das estatais no governo Lula
Governo Lula corre para tentar aprovar mercado de carbono antes da COP-29
Sleeping Giants e Felipe Neto beneficiados por dinheiro americano; assista ao Sem Rodeios
Flávio Dino manda retirar livros jurídicos de circulação por conteúdo homofóbico