Rica, bonita e bem-educada, Suzane Richthofen tinha 19 anos na época do crime. Era estudante do 1º ano de Direito da PUC, uma das melhores universidades de São Paulo. O relacionamento com os pais, Marísia e Manfred Von Richthofen, era normal até eles começarem a se opor ao namoro com Daniel Cravinhos , a quem conheceu quando tinha 15 anos. O que chama a atenção em Suzane, além do dinheiro e da beleza, é a frieza que ela demonstrou em relação ao assassinato dos pais.
Um mês antes do crime, se reuniu com Daniel e Cristian Cravinhos para planejar os detalhes da morte dos pais. Na noite do assassinato, levou o irmão Andreas a uma lan-house. Foi ela quem abriu a porta da casa e levou os irmãos até o quarto onde Manfred e Marísia dormiam e foram mortos. Miguel Abdalla , tio de Suzane e de Andreas, chegou a abrigar os sobrinhos nos dias seguintes ao crime. Depois que o envolvimento de Suzane com as mortes foi revelado, afastou-se completamente da sobrinha.
Quase quatro anos depois, Suzane e os Cravinhos vão a julgamento. Suzane será defendida pelo polêmico advogado Mauro Nacif , que entre outros argumentos, afirmou que sua cliente foi amedrontada por um espírito para matar os pais. Nacif também deve argumentar em sua tese de defesa que Astrogildo Cravinhos , pai de Daniel e Cristian, sabia do crime e, portanto, foi cúmplice dos filhos. Na equipe de advogados de Suzane está também Denivaldo Barni , ex-tutor da jovem. Foi Barni quem a hospedou no período de liberdade provisória. O júri será presidido pelo juiz Alberto Anderson Filho, no primeiro caso de repercussão nacional em sua carreira.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião