Pinga-fogo
"Ninguém é mais vítima desses ataques covardes na internet que eu."
Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República, pedindo empenho na investigação da denúncia de que perfis de jornalistas foram alterados com o uso de computadores do Planalto.
A ONG Contas Abertas apurou que, até agora, 10,6% da arrecadação dos diretórios nacionais de 14 partidos para campanha foram de verbas públicas. Segundo a primeira prestação de contas, R$ 14,1 milhões sairam do Fundo Partidário para fins de publicidade. A sigla que informou maior gasto com campanha é também a que usou o maior montante de dinheiro público: o PMDB. Os cerca de R$ 6 milhões equivaleram a 17% da arrecadação do partido. O DEM vem em segundo, com R$ 2,7 milhões. O partido tem um dos porcentuais mais altos de verbas públicas em campanha − 34% dos R$ 7,8 milhões.
Tudo privado
Entre os dez partidos com maiores prestações de contas, cinco ainda não deram mostras de que usarão o Fundo Partidário, valendo-se apenas de doações privadas: PSD, PSB, PR, SDD e PT. Já PV, PTdoB, PSol e PCdoB usaram só recursos do fundo.
Ao lado do inimigo
A vice da chapa de Beto Richa (PSDB), Cida Borghetti (Pros), fez uma foto na última sexta-feira ao lado de Roberto Requião (PMDB) e sua vice, a deputada Rosane Ferreira (PV). Mais do que rápido, Requião colocou a imagem no Twitter.
Semântica
Dos 22 projetos de lei que estão na pauta de hoje da Assembleia Legislativa do Paraná, nada menos que 18 tratam de mudança no nome de ONGs consideradas de utilidade pública. Exemplo: a Associação dos Deficientes de Palotina deve passar a se chamar Associação dos Deficientes Físicos de Palotina.
Imagem é tudo
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) faz licitação nesta semana para comprar 23 televisores. A especificação da concorrência diz que os aparelhos devem ter 46 e 47 polegadas. O preço máximo foi estabelecido em R$ 61 mil.
Data marcada
O Conselho de Ética da Câmara deverá se reunir no próximo dia 20 para votar o relatório que pede a cassação do mandato do deputado paranaense André Vargas (sem partido), que é investigado na Casa devido ao seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef. Para o relator do processo, Júlio Delgado (PSB-MG), em vários momentos a relação entre eles se mostrou bastante estreita. Caso não haja quórum no conselho devido ao recesso branco, a votação deverá ficar para a primeira semana de setembro.
Colaboraram: Camille Bropp Cardoso e Rogerio Waldrigues Galindo.
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