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Alvaro: dobradinha com Bueno. | Antônio Cruz/ABr
Alvaro: dobradinha com Bueno.| Foto: Antônio Cruz/ABr
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Pinga-fogo

Marcello Casal Jr./ABr

"O Ministério do Trabalho tem 600 cargos de confiança. Eu tenho muito mais do que 10. Não tenho só 10, não. Está errado. Podem aumentar."

Carlos Lupi, ministro do Trabalho, rebatendo a denúncia sobre o aparelhamento do ministério por integrantes da cúpula do PDT. Lupi confirmou ontem que não tem apenas 10 militantes do PDT na cúpula do ministério

  • Ministra Nancy Andrighi.

A oposição não vai criar obstáculos à aprovação no Senado do projeto que cria a Comissão da Verdade, grupo governamental que fará a narrativa oficial das violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. Após o DEM já ter confirmado apoio ao texto aprovado na semana passada pela Câmara Federal, o líder do PSDB, Alvaro Dias (foto), disse ontem que não há resistência ao projeto e que a ideia é fiscalizar a atuação do grupo. Ele cobrou independência dos integrantes da comissão. O governo negociou simultaneamente com deputados e senadores o texto aprovado na última quarta-feira, justamente para que o projeto não sofresse mudanças quando chegasse ao Senado, obrigando-o a voltar para a Câmara.

Sem tempo

Se o PSD conseguir convencer o TSE a registrá-lo, o 28.º partido brasileiro enfrentará dificuldades típicas de siglas nanicas. Recém-criado, terá pouquíssimo tempo assegurado na propaganda eleitoral. O TSE retoma hoje o julgamento no qual decide se o partido terá ou não registro. Até agora a relatora, Nancy Andrighi (foto), votou a favor da legenda e o ministro Teori Zavascki concluiu que o processo deveria ser convertido em diligência. Se for realmente criado, o PSD deverá ter cerca de 50 deputados federais, mas pode ficar com um espaço restrito no horário eleitoral gratuito porque a divisão do tempo é feita com base na bancada eleita pela legenda e não pela que tem atualmente.

Lula e Sarkozy

A passagem do ex-presidente Lula por Paris marca a reaproximação com o presidente da França, Nicolas Sarkozy. Os dois chefes de Estado mantiveram estreitas relações políticas, que tiveram como principal reflexo a Parceria Estratégica França-Brasil. O acordo garantiu à França a venda de armamentos ao Brasil. Tudo caminhava bem para a França até que o governo francês se mostrou crítico a uma iniciativa sensível da política externa do governo Lula: o acordo sobre o programa nuclear do Irã, firmado em parceria com a Turquia. À época, a diplomacia francesa chegou a taxar a atitude brasileira de "ingênua". Então a relação entre os dois líderes azedou.

Para pensar...

"Não vejo possibilidade alguma de a Câmara ou o Senado aprovarem a criação de um imposto, nem neste ano nem no próximo. O que vejo é que, dentro do arcabouço de impostos que já são cobrados no Brasil, podemos readequar recursos para a área da saúde."

Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados, negando que um projeto para criar um novo imposto para arrecadar recursos à saúde consiga avançar no Congresso.

Sigilo eterno

Já está no plenário do Senado, pronto para ser votado, o projeto de lei que regulamenta o sigilo de documentos oficiais. O texto, que tramita em regime de urgência por solicitação dos líderes partidários, foi enviado pela Comissão de Relações Exteriores e incluída na ordem do dia do plenário na quinta-feira. Com isso, o projeto pode ser votado assim que os senadores apreciarem as quatro medidas provisórias que estão trancando a pauta de votações.

Sem quórum

O Planalto perdeu ontem mais um dia de prazo na tramitação da proposta de emenda constitucional que prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU). Novamente, poucos deputados governistas compareceram à Câmara e faltou quórum para abrir a sessão da tarde. Com isso, ainda não foi aberto o prazo de dez sessões para a apresentação de emendas ao projeto, que está em uma comissão especial.

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