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A defesa do presidente da Câmara dos Vereadores de Reserva, Flávio Hortung Neto, assassino confesso de Nelson Vosniak, tem sido a alegação de legitima defesa. No dia 10 de maio, em depoimento para a Justiça, ele confessou ter matado o político no dia 15 de janeiro com três tiros e disse que o crime não tinha conotação política. Segundo ele, era vítima de ameaças praticadas por Vosniak, desde que começou a investigar supostas irregularidades em licitações da prefeitura, vencidas pelo ex-presidente local do PC do B.

Desde o crime, Hortung Neto se nega a falar com a imprensa. Em março, ele foi flagrado pela RPC TV Esplanada, de Ponta Grossa, num encontro de formação de legisladores, em Carambeí. Hortung disse que, no dia do crime, havia sido perseguido por Vosniak, que estaria armado e teria disparado vários tiros. Para reforçar sua tesa ele cita a arma encontrada dentro do carro dirigido por Vosniak. Mas o inquérito policial descartou a prova, pois a arma não tinha qualquer indicio de que teria sido usada naquela noite. Hortung disse que não tinha porte de arma, mas resolveu andar armado porque teria sofrido ameaças de Vosniak.

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