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O vereador Odilon Volkmann chorou durante o depoimento prestado nesta terça-feira | Felipe Rosa/Agência de Notícias Gazeta do Povo
O vereador Odilon Volkmann chorou durante o depoimento prestado nesta terça-feira| Foto: Felipe Rosa/Agência de Notícias Gazeta do Povo

O vereador Odilon Volkmann (PSDB) foi ouvido pelo Conselho de Ética da Câmara de Municipal na manhã desta terça-feira (28) sobre um suposto caso de nepotismo. Emília Rocha, que atualmente é namorada do vereador, trabalhou no gabinete dele entre 1º. de janeiro de 2009 e 1º. de agosto de 2011.

Volkmann afirmou que Emília foi exonerada assim que os dois começaram a namorar. Anteriormente, ela trabalhou na campanha eleitoral de 2008 e depois foi nomeada para o gabinete.

Como prova de que o casal ainda não tinha relacionamento até a data da exoneração, o vereador afirmou que a mulher comprou um carro, em 12 de abril de 2011, e informou o endereço da mãe dela.

"Emília Rocha sempre foi solteira. Nunca tive caso com ela até 2011. Agora estamos namorando. Judicialmente sou divorciado", afirmou o vereador.

A vereadora Noemia Rocha (PMDB) pediu um parecer à procuradoria jurídica da Câmara sobre o caso. O homem que tornou o fato público -– o microempresário Cleiton Cesar de Azeredo -– retirou a denúncia. Noemia tem 30 dias para apresentar o relatório sobre o susposto nepotismo e depois o Conselho de Ética decidirá se haverá punição ou não ao vereador.

Outro caso

Odilon Volkmann também está envolvido em outra denúncia. Ele é suspeito de praticar fraude em seu mercado, no Sítio Cercado, em Curitiba. A Corregedoria da Câmara investiga o caso. O vereador chegou a pedir licença, mas já retornou às atividades na Câmara.

Imagens da RPCTV feitas com câmera escondida mostram servidores da prefeitura de Curitiba usando o cartão qualidade para simular compras e sacar dinheiro na Mercearia Volkmann, de propriedade do vereador. Para que isso fosse realizado, o vereador cobrava uma taxa de 10% dos servidores e retinha seus cartões. Esse tipo de operação é ilegal. Em uma das reportagens, o próprio vereador aparece falando sobre o esquema, justificando a retenção do cartão para que ele não fosse descoberto "pelo Leão" – o que indica também que houve evasão fiscal nessa operação.

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