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O vereador reeleito de ApucaranaAlcides Ramos Junior (DEM), que se apresentou à Justiça depois de ser considerado foragido, deve tomar posse até terça-feira (18). Ele é acusado de envolvimento em irregularidades na Câmara na gestão anterior.

Junior depende de uma decisão judicial, permitindo a saída Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), onde está detido, para que possa ser empossado. Ele foi encaminhado para a unidade prisional de Londrina, já que não há celas especiais na delegacia nem no Minipresídio de Apucarana.

O prazo para que ele assuma a vaga conquistada nas urnas vence na terça-feira (19). Caso não consiga a autorização judicial até lá, Junior não poderá mais tomar posse como vereador.

Na opinião do presidente da Câmara Municipal de Apucarana, José Airton de Araújo (PR), a posse deve ocorrer ainda nesta segunda-feira (18). Segundo ele, a repercussão do caso foi muito ruim entre os vereadores.

"Vamos fazer a cerimônia de posse porque é um direito constitucional. Mas é uma situação muito difícil", avaliou Araújo.

Como vereador, Junior tem direito a um salário de mais de R$ 7 mil por mês. No entanto, a remuneração não será paga enquanto ele permanecer detido.

Assim que tomar posse, ele deve se licenciar. "Como ele não vai exercer as funções, não tem direito a receber nenhum tipo de pagamento enquanto estiver detido", explicou o presidente da Câmara.

Caso Ramos Júnior continue preso por mais de 120 dias, ele perderá o cargo, que passará para o suplente da vaga.

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