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Maringá – Um desentendimento entre as vereadoras Marly Martin Silva (PFL) e Edith Dias de Carvalho (PP) deve ser registrado nos próximos dias na delegacia da 9.ª Subdivisão de Polícia Civil de Maringá. O desentendimento surgiu após uma denúncia de Marly sobre calúnia, difamação e injúria contra Edith. A origem é uma gravação da ex-assessora Rosimeri Joveni apontando indícios de que a vereadora do PP ficava com parte do salário da assessora. Marly teria orientado a ex-assessora a procurar em fevereiro deste ano o Ministério Público, que já encaminhou o caso para a Justiça. Edith acusou Marly de "armar" a situação contra ela e ainda de ter causado problemas de saúde. "Armação, na língua do crime, é coisa errada", questiona a vereadora do PFL. "E eu não admito isto por cumprir a minha função de fiscalizar". Procurada pela reportagem, a vereadora Edith Dias não quis comentar a polêmica.

Esse não foi o primeiro desentendimento entre as duas. No fim de novembro, Marly Martin apresentou um pedido de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suspeita de compra superfaturada de laptops para o Legislativo. A iniciativa foi rejeitada por sete votos a cinco, sendo que Edith Dias foi uma das que votou contra. Marly também reclama de um grupo majoritário no Legislativo que vota conforme interesses. Até o fim da tarde de ontem, o delegado-chefe da Polícia Civil, Antonio Brandão, não havia recebido o caso.

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