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A sessão de julgamento do prefeito de Manoel Ribas, cidade na região Central do Paraná, Valentin Darcin (PMDB), acabou com o arquivamento dos trabalhos da Comissão Processante (CP) da Câmara Municipal do município, que vinha investigando supostas irregularidades cometidas por Darcin. Os vereadores se reuniram na tarde desta terça-feira (28) e o encontro poderia culminar com a cassação do mandato do prefeito, acusado de ter reajustado o próprio salário e de todo o funcionalismo público em aproximadamente 6% sem consultar os vereadores.

O assessor da presidência da Casa, Marcos Antônio da Silva Ferreira, explicou que o aumento, obrigatoriamente, teria que ser votado pelos vereadores. A comissão também alegou que o salário de Darcin não sofria o desconto do valor referente do Imposte de Renda (IR). Uma terceira denúncia sustenta que o prefeito teria usado diárias de viagem em excesso e deixado de devolver os valores de algumas que sequer utilizou.

Cada denúncia foi votada em separado, mas em todas se repetiu o resultado de cinco votos em favor da cassação e quatro contrários. Para que houvesse a perda do mandato, pelo menos seis vereadores teriam que votar a favor da comissão. Com isso, o resultado foi arquivado. Ferreira informou que o caso será avaliado pelo setor jurídico da Câmara para decidir o encaminhamento a partir de agora.

A sessão foi bastante tumultuada e a plateia vaiou todas as manifestações de voto a favor de Darcin. O advogado que fez a defesa do prefeito, Aroldo Baran dos Santos, afirma que a comissão não apresentou provas confiáveis. Darcin já tinha sido afastado do cargo pela Justiça, tendo ficado fora do cargo entre o final de março e o começo de abril deste ano, pelo suposto pagamento de salários de médicos com valores acima do piso da categoria.

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