Três vereadores de Curitiba estão em Brasília acompanhando a votação da proposta de emenda constitucional (PEC) que prevê o aumento de até 7.924 cadeiras nas Câmaras Municipais de todo o Brasil. Tito Zeglin (PDT), vice-presidente da Câmara de Curitiba, e o segundo-secretário da mesa executiva, Sérgio Ribeiro (PV), viajaram para representar a Casa, e o vereador Paulo Salamuni (PV) tem interesse direto no resultado da votação. Se a PEC passar no Senado, Salamuni seria um dos ocupantes das três cadeiras que seriam abertas na Câmara de Curitiba – os outros seriam a vereadora Roseli Izidoro (PT) e Clementino Vieira (PMDB) que estarão em Brasília hoje, mas para outros compromissos.

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Ontem, vereadores que fazem lobby no Congresso em favor da proposta trocaram insultos nos corredores do Senado. Enquanto aguardavam para ser recebidos pelo presidente Garibaldi Alves (PMDB-RN), vereadores contrários e favoráveis à PEC provocaram tumulto. A confusão teve início quando o vereador Ivan Duarte (PT-RS) concedeu entrevista manifestando sua posição contrária à proposta. O parlamentar acabou hostilizado, começando o bate-boca.

Os vereadores favoráveis à PEC acusaram Duarte de ser "marajá" e "capacho de prefeito" – depois que ele afirmou que a proposta não deve ser aprovada pelo Congresso no final deste ano. "Entendo que este não é o momento adequado. As regras tinham de ter sido mudadas antes da eleição", afirmou. O vereador Gonçalves (DEM-GO) partiu para o ataque contra o colega. "Você deveria ficar calado. Antes você defendia a PEC e agora que se elegeu não quer mais que aumente", afirmou.

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