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Manifestantes distribuem pizza na frente da Câmara | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Manifestantes distribuem pizza na frente da Câmara| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Os vereadores de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, aprovaram ontem uma proposta que anula a reprovação das contas da prefeita Beti Pavin (PSDB) referentes ao ano de 2001. A votação, marcada por bate- boca entre parlamentares e uma manifestação popular, ocorreu depois que o município conseguiu derrubar no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) uma liminar da 2.ª Vara Cível de Colombo. A decisão da Justiça, obtida 21 de fevereiro por vereadores da oposição, impedia que a proposta fosse apreciada pela Câmara.

Com a aprovação da proposta, a intenção dos vereadores da situação é limpar a ficha de Beti Pavin. Há na Justiça dois processos que argumentam que a prefeita estaria inelegível por causa da reprovação das contas de 2001, quando ela também ocupava o cargo de prefeita. Quem recomendou a desaprovação da contabilidade municipal foi o Tribunal de Contas do Paraná (TC) e a própria Câmara a referendou. Com base nessa decisão, Beti chegou a ser impedida de tomar posse no início do ano, embora tenha vencido a eleição de 2012.

Com a anulação da reprovação das contas, a prefeita não correria mais riscos de ter de deixar o mandato, pois o objeto das ações que questionam sua elegibilidade estaria invalidado. Um desses processos tramita na Justiça local e outro, referente ao registro da candidatura da tucana, está atualmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Tumulto

A sessão da Câmara de Colombo que "limpou" a ficha da prefeita foi tumultuada e contou com um forte debate entre um grupo de três vereadores da oposição e os parlamentares que apoiam Beti. Estiveram presentes na sessão 19 dos 21 vereadores. Dezesseis foram favoráveis à proposta. Apenas três votaram contra: Hélio Feitosa (PSC), Maria Micheli Mocelin (PT) e Clodoaldo Camargo (PTN).

Do lado de fora da Câmara, cerca de dez pessoas promoveram um protesto contra a aprovação da proposta. O grupo usou narizes de palhaço, apitos e levou seis pizzas. Eles chegaram a entrar no plenário. A ideia era distribuir as pizzas para os vereadores, mas seguranças da Casa os impediram e houve bate-boca.

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